Cubra-me o rosto desses massacres imateriais
Em que sois a fonte de alimento
Para estas nossas civilizadas crias
Num intuito desmerecido que elas nos concedem
Sem gratidão às formas de nosso suor
Cubra-me o rosto desses massacres imateriais
Pois estas mãos pecaminosas
Avassalarão idéias monstruosas e egoístas
Sem que percebais a verdadeira face abstrusa
E padecerá meu Berço Esplêndido sob estas mãos malditas
Carol de Abreu
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