quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Liberdade

Composição:
Marcelo Camelo

Perceber aquilo que se tem de bom no viver é um dom
Daqui não
Eu vivo a vida na ilusão
Entre o chão e os ares
Vou sonhando em outros ares, vou
Fingindo ser o que eu já sou
Fingindo ser o que eu já sou
Mesmo sem me libertar eu vou

É Deus, parece que vai ser nós dois até o final
Eu vou ver o jogo se realizar de um lugar seguro

De que vale ser aqui
De que vale ser aqui
Onde a vida é de sonhar?
Liberdade

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Conceber a Vida


Um pedaço de chão
Sob rosas que crescem
Sem que ninguém as destruam
Derramando perfume nas noites nuas

Um lápis de cor
Pra colorir o céu no papel
Um lápis apontado
Pra escrever às crianças

Fogo na lareira
Entre olhares rabiscados
Entre sons que correm no silêncio
Mãos dadas

Um coração pra alegrar
A fantasia que há em se amar
No correr do tempo
E nada de Medo

São as rosas que se encostam na janela
Quando os iluminados presenciam primavera
E o vento vem nascendo
Ninguém o sente

Ninguém consegue sentir como nós

sábado, 26 de dezembro de 2009

Encanto

Não me procure entre vozes
Porque eu sou de um silêncio
Que se é medido
Nem em aormas circundos
Estou sempre longe de todos

É uma pena
Que teus olhos não enxerguem
Belo rapaz

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Nossa... Natal!

O natal relembra-me coisas boas. Acho que por isso que gosto dele.
E, acima de tudo, pela energia boa que ele me concede.
Minha infância retorna sempre à minha mente, e as pessoas que não existem mais neste plano.
Não sei. Mas sinto uma serenidade na minha alma.
Lembro-me como eu o esperava ansiosamente. E por Noel também.
Ficava olhando o céu e acreditando que a qualquer segundo ele pudesse voar sobre a nossa dimensão.
Sonho de uma criança inocente. Que tenho saudade de sê-la.
Acordava já a correr à arvore que brilhava com os piscas, a mesma árvore, feito os olhos meus.
E estavam todos os presentes que Noel havia penado para conseguir.
Sorria um sorriso festeiro.E que jamais terminava durante o dia.

Como eu gostaria de estreitar os caminhos. E se eu pudesse nesse natal retornar aos outros...
Esta é a morbidez do tempo. Saber que está tudo mudando rapidamente, que muitas coisas perderam-se.
A lembrança e a saudade é algo que acomoda as almas.

Hoje eu sentei no chão, a tocar guitarra, e consegui sentir o sentimento do mundo.
Senti as forças divinas a acolher meu coração.
Escutei todas as vozes possíveis, vi os olhos dos meus amigos, e o perfume da minha mãe nas minhas mãos.
O sentido do valor à vida que nos concederam... Estou acatando com o meu objetivo. Gente, isto é a vida.
Senti-la não somente em teu próprio seio. Mas em tudo que nos move. E existe deveras.
Mistério penetrado nas veias. Estou aqui, e os tenhos como verdadeiros amores. Eu costumo amá-los... Demasiadamente.
Abaixei minha face, sorrindo, emotiva, saudosa de todos eles. Todos os meus amores, toda minha vida.


Desta vez eu não poderei devorar os bolinhos...Nem ouvir vozes mansas, nem ver os olhos azuis, nem tocar nas mãos macias.
Mas vou estar concedendo um sorriso à minha vida. Porque eu tenho coisas boas.

- Serenidade, saudade e emoção. Vontade de chorar.

'Wal, meu amor e amizade por ti, meu amigo. Aquilo que já mais cessa, nem pára.
Somos dois pervertidos que se amam como duas crianças. Muitos pesares, tristezas.
Mas a certeza que não estás sozinho, nem nunca estará enquanto eu estiver viva.
Não tenha medo do estrangeiro que possa roubar os meus olhos e fincar meu coração.
Ninguém roubará o lugar que tu tens dentro dele.'

- Divindade Suprema, Deus, protegei os nossos corações e as crianças. Sempre.

Meus queridos, meu amores, eu amo todos vocês.

Feliz Natal!

sábado, 19 de dezembro de 2009

Despertou-me ao acaso
Com uma luz solar banhando os pés
Não era minha voz a me chamar

Tic - tac...
Rodava devagar os ponteiros do relógio
Fixaram-se os olhos meus
Levantei com tédio, sem fome, com cansaço.
Não era mesmo pra eu ter despertado ainda
Os dias são mais barulhentos. Foi até o que pensei.
Versos embaralhavam-se em minha mente, mas fugiam, como se não me quisessem.
Mas um sorriso rodeava, meio que sarcástico e sereno.

Um café, pra acomodar os corações dos seres apaixonados.
E por que não viver assim?
É o sabor da vida. É um dos segredos.

Saudei-te, dia. Como saudaria a noite.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Uma Daquelas Manhãs

Uma daquelas manhãs
Em que a chuva rouba a cena
E nos movem os olhos
A ver estrelas
Na cama sem beira

Um som instigante
Tão afável quanto as flores
Que suspiravam lá fora
Ares de outras cores
Superficial e variável

Era uma daquelas manhãs
Em que o sol não acende
E o frio é apreciável nas veias
Como algo que instiga

Pus sandálias e tirei as correias

E o canto da chuva espreitou
Uma apreciável história sob a mente
Longíqua e clara
Elevada de intensos anseios
Ao corpo quente

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

'Ser grande significa ser incompreendido."
Oscar Wilde

Vou passar um tempinho sem escrever aqui no blog. Pois desejo escrever por este tempo palavras para mim somente. Não que seja egoísmo meu. Mas é que quero ser autêntica comigo mesmo ao menos. E assim eu consigo sê-la. Já que as pessoas não compreendem muitas coisas que acontecem ao seu redor. Eu não posso julgá-las.

Abraço grande. Até!

:-)