Anseios multiplicados ao extremo
em uma intensa onda
Estás a par
com desejo de regresso.
Passam-lhe tantas pessoas fantasiando besteiras
Que se chega a achar pérfidas suas linguagens
Não se sabe em que universo sua mente reside
E nem em que mistério pensas ao dia
Nem mesmo desejos sobre desejos
Talvez ande mesmo distante do tempo
Só, pairando em seus próprios sons e cores.
E no seu rosto dançam borboletas
Belas como os seus cabelos
Sensibilidade das suas feições faceiras
Encarcerou-se porque sua alma é transcendente
E estás com uma metade dos olhos poética
e outra inibida e sem vida
Carol de Abreu
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