quinta-feira, 26 de julho de 2012

Não! Não sou escritor, nem muito menos ser convicto de paz! Sou nervos precisos e abundantes rumo à estadia de caos, a minha, a sua. Talho verde rompendo as esporas precisas do ar. Se ficar, pereço, se entornar a passagem para ir, estagno. É tudo fio de seda permeado de combinações, espaço abrupto entre um palavrear e outro. É tudo sonho, bem-me-quer, malmequer, solidão extasiada de vida através da janela embaçada com letras maiores. É tudo meu, absolutamente seu, uma vez que a proeza do estar e ser no mundo não a de me rondar certamente só. É tudo vívida estadia de bagunça incansável de almas, rabisco lancinante ora estreito, ora alongado. É tudo um permear de fundas pronúncias rompidas com um vômito: (in)definidos borrões presos no incansável talhar do ser. Impor as letras nada mais é que um pânico, espasmo singelo entre a dissonância de revelá-las e a sensação de possui-las.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Noutro blog:
http://versosenarracoes.blogspot.com/

domingo, 3 de abril de 2011

Secreto Aprecio

Branco,
o corpo, formas,
o rosto
traçando a cor dos olhos,
redondos.
Olhares,
confidentes,
cobrem e logram por dentro.
Um do outro,
sem nome, jeito,
sem saber-nos.
Pulsar, o átrio,
trêmulas mãos,
medida impune do alento.

sábado, 26 de março de 2011

Pintura, Desenhos e Letras.

A tarde,
fadiga entornada,
calor e água.
O sol queimando tua retina,
pupila dilatada,
a cor dos olhos manifestando-se mais clara.
Castanha.
E por dentro da solidão grosseira do ar que remete
um poema,
à margem, à risca, para levar a mim mensagens infinitas.
Um tom em dó,
e a tarde pondo-se a descansar na aquarela noturna.
- Ela elogiou. Simplesmente. As pessoas não fazem isso. Saí mais convincente de mim mesmo.

domingo, 13 de março de 2011

Idealize!

Saia de si,
grite,
escancare o teu sonho.
Deixe-o agir, transmitir.
Faça a diferença dentro da indiferença.
- Vou gastar dinheiro com alegria.
- Isso! Faça-o, então.
Deixe-o agir, transmitir.
Sem valor ou não. Quem somos nós para julgar o ar que apazigua o inventor dele?
Se fores utopia ou não, estado de motivo, solidão.
Saia de si,
ideais são motivos de força e persistência.
Os olhos criam-se sozinhos,
vivenciam o mundo e se fortalecem.