terça-feira, 2 de junho de 2009

LUBRICIDADE



Como é estranho este teu sabor
Dissolvido de outras bocas
E tua pele infernal
Amontoada de desejos

Como são letais estes teus olhos
Famintos
Farejando em teu rodeio a loucura
Onde compartilhaste em outras eras
Outras bocas

Formas nuas
Rompem-se assim
Um gemido estrondoso
E um vazio em nosso peito

A escuridão perto de mim

Carol de Abreu

Um comentário:

  1. Perdoe se eu estiver errado, mas este teu poema lembra um dos sentimentos mais inquietantes da alma, porém necessário: paixão.
    Rsrsrs.
    Abração

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