Retirar-lhes o perfume é um desacato à minha insensatez! (Direitos autorais reservados)
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Desastre
Cubra-me o rosto desses massacres imateriais
Em que sois a fonte de alimento
Para estas nossas civilizadas crias
Num intuito desmerecido que elas nos concedem
Sem gratidão às formas de nosso suor
Cubra-me o rosto desses massacres imateriais
Pois estas mãos pecaminosas
Avassalarão idéias monstruosas e egoístas
Sem que percebais a verdadeira face abstrusa
E padecerá meu Berço Esplêndido sob estas mãos malditas
Carol de Abreu
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Algumas Palavras
Saber quando é a hora, estar disposto aos riscos, acreditar em si. Leva-se um peso nas costas, pois estás aprendendo a maturidade, a consciência. E são importantes à sabedoria humana.
A vitória é brusca e requer coragem, disposição, vontade. Não acredites que possas conseguir tudo em mente sem um esforço. A não ser que não possuas honra e enlouqueças à mão impiedosa dos homens crús.
A vida nos concede desafios e precisamos estar a par e disposto a vencê-los. A capacidade foi feita a cada um dos seres, entretanto, apenas alguns a encontram.
Brincar é bom, mas correr é melhor ainda.
Carol de Abreu
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Ânimo
Sinto um freme que estremece a cúpula
dos membros ante um encontro encanto
Derramando aos meus olhos clareza
e à minha alma espanto
Espaço aéreo ao fim do dia
enquanto uns rebentos ao longe
firmam-me em uma sintonia
revogando-nos suavemente
Escassez das sombras
Serenos sentidos
Buscando a fonte de outras formas
Carol de Abreu
segunda-feira, 15 de junho de 2009
“Não suporto o belo assíduo. A perfeição está na simplicidade de um ser. Mas adoro, em acedência , as duas superfícies da mesma face. Dúbios sentidos meus.”
Declameis a fábula que tua alma almeja e alcança-a. Seja ela qual for, determine a rigidez dos fatos a um impulso que possas realizar sem medo. Não existem contos certos ou errados. Existem pessoas sem alma. Viva a fábula da tua vida. Sabemos que o mundo é egoísta de mais, portanto, viva poesia!
Celebre o nascer do sol. E ao fim do dia a mescla do dia e da noite dando boas vindas.
sábado, 13 de junho de 2009
Fantasma
Tem um lugar em seu peito que pulsa amor
E os seus olhos são fantásticos
E muito bem avermelhados
Tem os braços da cor da neve
E sua face é bela como as flores
À noite, quase sempre
está em febre.
Parece um ar que suspende mistério
Ou doçura, ou um assaz egoísmo.
Ou antipatia.
Vai rondando o céu
E seu inferno dissolve-se
Concedendo flores em alguma via
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Certo Dia Na Cidade - Barão Vermelho
Já nem sei quanto tempo faz
Ele foi como quem se distrai
Viu na cor de um som a cor que atrai
Foi num solo que não volta atrás
Tchau, mãezinha, fui beijar o céu
A vida não tem tamanho
Tchau, paizinho, eu vou levando fé
É tudo luz e sonho
É tudo luz e sonho
Eu vou viver, vou sentir tudo
Eu vou sofrer, eu vou amar demais
Ei, garoto, a força que me conduz
É leve e é pesada
É uma barra de ferro jogada no ar
Eu vou levando fé
Eu vou levando fé
Vontade de pôr aqui esta letra...
"Envolve o céu brilhante e o pinte de vermelho. Não! O pinte de amor. Sangrando a alma com uma mágoa. O pinte de amor..."
quarta-feira, 10 de junho de 2009
ESFERA
I
Suspendeu-me
Retraindo uma nota
de uma melodia bela
Como se fosse a última vez
-Que tocar-se-iam.
Havia cheiro de flores
em sua pele astral
E um silêncio aguço
perpassado pelos estalos dos lábios
Consumi à última gota
Como um gole insaciável
Tua saliva beirando à loucura
Anseios à identidade informal
Pulsando as cores
e desdobrando a escuridão
II
Converse à sombra quente que te afaga
Pressinto neste historiar tua fonte
A dor presente na escada
E um sangrar que não mata. -Não matou.
Toma um braço meio estranho
E deixo-o te encaminhar para todo o sempre
Estreitando nossa proximidade
Converse à sombra que te afague
E aonde for poetizar
Encarcera-me no teu brandir de anseios
Quando não pressentir uma amnésia daquelas melodias
sábado, 6 de junho de 2009
NARRAÇÃO
Não viu-se privado das mãos que outrora o concedia flores.
Foi ferido os olhos e sua silueta. Conceituara-lhe um fantasma, colorido.
Mas ao que parece, sua alma não fora despovoada.
Mas sua mente pesou, o vento o volveu de verdades.
Fora ao inferno várias vezes possíveis.
Fora ao mar vencer as ondas, e replantar no implantável a raiz da árvore mais suspensa.
Suas mãos correm lado a lado sobre as delas
Incomunicáveis caminhos ao redor de duas faces
-Assim como voam os condores talhando as nuvens.
Seus dedos pincelam sobre o papel suas próprias formas ao redor das formas dela
Há também as notas de uma novela, e o tempo de constância.
Data as flores em sua memória sagrada e silenciosa
E em sua boca um vazio alarmante dito de ventos
O Crepúsculo não é somente este sol contente
Que desponta em sua aresta
Este canta com aflição seus devaneios mais remotos
Seus cabelos andam desmanchados com desenhos inalteráveis
E vê as flores despontarem ao lado de fora de sua aresta, vaga.
-Pois sua alma jaz morta há muitas estações.
Vê um infante surgir à uma nova vida. À vida contrita dos mortais.
Em sua mente rondam virações perturbantes
Cheias de caos e amor
Sua alma tenta uma outra porta
Ele espera a loucura em formas belas por lá
Delineia o orbe simétrico com as pontas dos olhos
No desejo aguço de tocá-lo em seu corpo
E embaraçá-lo com todos os seus movimentos
Anda sem pressa este iniciante das águas
Com suas agitações e devaneios nada evidentes
Com uma bússola aleatória cheia de anseios
E um silêncio que lhe ronda todas as noites
Em sua aresta, vaga.
Perpassa o horizonte em menção de paz
Almeja o brilho de seus próprios olhos de outrora com um teor a mais
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Dia Mundial Do Meio Ambiente
Hoje se comemora o Dia Mundial Do Meio Ambiente. Foi criado, com certeza, no intuito de conceder a todos os seres coerentes, consciência do quão é importante o termo “preservar”.
É irreversível o mal que podes cometer ao ambiente em que vives. Seja ele qual for, volver-se-á sempre a todos os ambientes, inclusive ao que poderás iniciar a deterioração.
São sensatas e astutas ao mesmo tempo as colagens de conscientizações nas paredes colegiais ou áreas livres aos públicos. Na verdade, não se sabe se o que vemos ali é um certo poder de conscientização realmente. Mas há de fato por trás das fontes, sempre, um emblemático desejo de nos sondar à mente mudanças.
A verdade está ao nosso lado, e somos seres que temos a capacidade de modificar, através de noções próprias, o que há de errado, o que destrói, o que cessa a vida.
Façamos a diferença nos fatos consumados nas TV’s. Façamos um ar suspenso e brando aos nossos descendentes. Faça desde já!
Preserve o meio em que vives. Mas faça desde agora.
terça-feira, 2 de junho de 2009
LUBRICIDADE
Como é estranho este teu sabor
Dissolvido de outras bocas
E tua pele infernal
Amontoada de desejos
Como são letais estes teus olhos
Famintos
Farejando em teu rodeio a loucura
Onde compartilhaste em outras eras
Outras bocas
Formas nuas
Rompem-se assim
Um gemido estrondoso
E um vazio em nosso peito
A escuridão perto de mim
Carol de AbreuFeliz Aniversário, meu querido!
Uma homenagem ao meu irmão pela sua existência.
És umas das pessoas mais importantes na minha vida. Tens uma grande personalidade admirável e um espírito solidário imenso. Parecemo-nos em alguns fatos, em outros nos desafiamos!
Não há palavras que indiquem o meu grau de amor por ti. Espero um dia conceder à tua vida, ao menos um terço, do que fazes por mim. Tenho-te muita gratidão.
Mano, tu és um dos seres humanos mais argutos que já me cruzaram e tens uma missão nesta vida. Tens um brilho natural. E em teu caminho, trilhos afáveis.
Desejo-te amor, paz, paciência para chegar onde queres, sabedoria e inteligência. Que o Criador o abençoe sempre e caminhe contigo sempre. Meus parabéns.
Carol de Abreu