tag:blogger.com,1999:blog-53417840165506987832024-02-18T20:19:40.740-08:00Versos Pioneiros e NarraçõesRetirar-lhes o perfume é um desacato à minha insensatez! (Direitos autorais reservados)Carol De Abreuhttp://www.blogger.com/profile/07333204682765252303noreply@blogger.comBlogger151125tag:blogger.com,1999:blog-5341784016550698783.post-57999617254598732812012-07-26T10:20:00.003-07:002012-07-26T10:20:42.912-07:00<div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace; text-align: justify;">
Não! Não sou escritor, nem muito menos ser convicto de paz! Sou nervos precisos e abundantes rumo à estadia de caos, a minha, a sua. Talho verde rompendo as esporas precisas do ar. Se ficar, pereço, se entornar a passagem para ir, estagno. É tudo fio de seda permeado de combinações, espaço abrupto entre um palavrear e outro. É tudo sonho, bem-me-quer, malmequer, solidão extasiada de vida através da janela embaçada com letras maiores. É tudo meu, absolutamente seu, uma vez que a proeza do estar e ser no mundo não a de me rondar certamente só. É tudo vívida estadia de bagunça incansável de almas, rabisco lancinante ora estreito, ora alongado. É tudo um permear de fundas pronúncias rompidas com um vômito: (in)definidos borrões presos no incansável talhar do ser.
Impor as letras nada mais é que um pânico, espasmo singelo entre a dissonância de revelá-las e a sensação de possui-las.
</div>Carol De Abreuhttp://www.blogger.com/profile/07333204682765252303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5341784016550698783.post-11535913836283960552011-06-23T22:29:00.001-07:002011-06-23T22:29:31.765-07:00Noutro blog:<br />http://versosenarracoes.blogspot.com/Carol De Abreuhttp://www.blogger.com/profile/07333204682765252303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5341784016550698783.post-34444150974542755322011-04-03T17:01:00.000-07:002011-04-03T17:02:42.874-07:00Secreto AprecioBranco,<br />o corpo, formas,<br />o rosto <br />traçando a cor dos olhos,<br />redondos.<br />Olhares,<br />confidentes,<br />cobrem e logram por dentro.<br />Um do outro,<br />sem nome, jeito,<br />sem saber-nos.<br />Pulsar, o átrio,<br />trêmulas mãos,<br />medida impune do alento.Carol De Abreuhttp://www.blogger.com/profile/07333204682765252303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5341784016550698783.post-70890570067786548682011-03-26T15:12:00.000-07:002011-03-26T15:15:35.115-07:00Pintura, Desenhos e Letras.A tarde,<br />fadiga entornada,<br />calor e água.<br />O sol queimando tua retina,<br />pupila dilatada,<br />a cor dos olhos manifestando-se mais clara.<br />Castanha.<br />E por dentro da solidão grosseira do ar que remete<br />um poema,<br />à margem, à risca, para levar a mim mensagens infinitas.<br />Um tom em dó,<br />e a tarde pondo-se a descansar na aquarela noturna.<br />- Ela elogiou. Simplesmente. As pessoas não fazem isso. Saí mais convincente de mim mesmo.Carol De Abreuhttp://www.blogger.com/profile/07333204682765252303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5341784016550698783.post-81880410394126951772011-03-13T15:03:00.000-07:002011-03-13T15:05:34.231-07:00Idealize!Saia de si,<br />grite,<br />escancare o teu sonho.<br />Deixe-o agir, transmitir.<br />Faça a diferença dentro da indiferença.<br />- Vou gastar dinheiro com alegria.<br />- Isso! Faça-o, então.<br />Deixe-o agir, transmitir.<br />Sem valor ou não. Quem somos nós para julgar o ar que apazigua o inventor dele?<br />Se fores utopia ou não, estado de motivo, solidão. <br />Saia de si,<br />ideais são motivos de força e persistência.<br />Os olhos criam-se sozinhos,<br />vivenciam o mundo e se fortalecem.Carol De Abreuhttp://www.blogger.com/profile/07333204682765252303noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5341784016550698783.post-35115260274006244332011-03-05T15:52:00.000-08:002011-03-05T16:04:53.467-08:00A canção dos homens é a mesma.<br />A dor é a mesma.<br />E o coração sente a hora que chega o ato de tentar.<br />A minha vida constroi-se como um amontoado de sensações estranhas.<br />Não tenho medo disso. Somos guerreiros.<br />Meu amor amanhece afável as todas manhãs saudoso.<br />É adorável o caos.Carol De Abreuhttp://www.blogger.com/profile/07333204682765252303noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5341784016550698783.post-36602503540580235612011-02-23T13:49:00.001-08:002011-02-23T13:58:54.587-08:00É na superfície da noite que a alma branca salta sobre as vísceras dos olhos, enquanto uma sensação de liberdade que bate no rosto pelo vento das sete horas faz adormecer as pálpebras leves. A brisa que há nos fins de tarde, bem aqui, eleva na cor das nuvens nenhum desejo, motivo. Faz brotar no ar um suspiro longo, determinado e sem destino. Tenho um caminho enfim. E dele faço o aguardo, o sorriso, a realização dos astros.Carol De Abreuhttp://www.blogger.com/profile/07333204682765252303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5341784016550698783.post-28945015605781724202011-02-15T05:06:00.000-08:002011-02-15T06:46:58.842-08:00PreceQue quando acabarem os vestígios de ar,<br />grite longe a cor da noite,<br />para que amanhã o dia provenha menos rude.<br />Que as flores brotem na sintonia da manhã o cheiro do mundo,<br />o cheiro do mundo mais ameno.<br />Que o Bom Deus amenize a dor do teu corpo, alma e coração.<br />Que mesmo na distância de um amigo amado, propago o afastamento desses males.<br />E só.<br />Deus, iluminai.<br />Durma com Ele, que eu fico também.<br /><br />- Ver o amor como um abraço curto pra não sufocar. (Bilhetinho Azul - B. Vermelho)Carol De Abreuhttp://www.blogger.com/profile/07333204682765252303noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5341784016550698783.post-22025548433906866912011-02-14T09:29:00.000-08:002011-02-14T09:35:30.807-08:00MãePois qualquer solidão que entra, entra devagar.<br />E minha mãe sorrindo, cantando, faz brotar no meu céu um sorriso pacato. E quando a gente chora à noite tremendo e angustiada, ela faz renascer os meus sonhos sem saber.Carol De Abreuhttp://www.blogger.com/profile/07333204682765252303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5341784016550698783.post-53945899081295857072011-02-13T15:46:00.000-08:002011-02-13T16:19:30.303-08:00Então a gente saiu correndo, dobrando a primeira esquina com o violão nas mãos, desafinando com o toque do vento ligiero. Duas da manhã, os dois e eu com os cabelos arrepiados, correndo dos caras. Olhamos uns para os outros e demos uma boa risada, como bons amigos fazem e sentamos na sarjeta em frente ao teatro, perto da brisa do mar. Cheiro do mar. Aí ficamos ali mesmo, ecoando vozes mesclando a minha com a deles. Nem vi o sol nascer, dormi num banquinho, escutando somente eles, e lembrando de como é bom correr com emoção e amar sem razão as coisas simples. Lembrei deles também, gente que só com sorriso abranda meu coração. Manhã clareou uma saudade, que eu senti as mãos enxugarem as lágrimas bonitas.Carol De Abreuhttp://www.blogger.com/profile/07333204682765252303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5341784016550698783.post-46588153795006746032011-02-08T12:22:00.000-08:002011-02-08T12:41:55.121-08:00Aquele Menino da RuaChoro ágil,<br />febrio,<br />suplantado no ar dentro de um corpo magro,<br />jovem e fraco,<br />num choro ágil.<br />Vazio extenso no estômago?<br />Ou carregado de outra vontade destruidora?<br />Amedronta e faz brotar da juventude uma flor desbotada<br />E assemelhando-se ao caos de outra esquina<br />Morrem delicados<br />Com o corpo estatelado com cicatrizes no rosto<br />E tantas lágrimas.<br />Não vou gritar <br />Nem fingir que é normal<br />Tanta gente que vai e vem com as mãos cheias,<br />tanta gente que fica e deserda no mesmo chão.<br />Não vou fingir que é normal<br />Nem mesmo que a minha solidão seja esta mesma:<br />Olhar com carinho,<br />morrer sem destino,<br />num céu isolado, meu e de mais alguém.Carol De Abreuhttp://www.blogger.com/profile/07333204682765252303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5341784016550698783.post-71743506099956824482011-01-30T07:07:00.000-08:002011-01-30T07:19:43.943-08:00Minha doença são estes pensamentos simultâneos, sem acordo, que se distribuem feito estrelas num céu noturno. Caem elas sobre o corpo e aterrorizam meus encantos. Tô doente, nos tempos que choro, quando a sensação de pureza dos homens desaparece por um instante de dentro de mim. Tô sorrindo feito uma criança que sente o coração crescer, com medo. O tempo é efêmero, sem cuidado, sem que percebas ele toca teu rosto e te surpreende exato. Assim como a sensação do toque do vento, breve e sensitivo. Vou deixar que meu coração rompa as barreiras dos desejos, e concentrar meus olhos naquilo mesmo que dói. Que posso eu fazer se minha sina é corromper-me junto às estrelas solitárias?<br />- Alguém me traz uma sombrinha? Meu tempo é curto. Tenho medo da minha própria doença dilacerando docemente meu sorriso. Amor é amor.Carol De Abreuhttp://www.blogger.com/profile/07333204682765252303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5341784016550698783.post-17586321446224892142011-01-25T16:34:00.001-08:002011-01-25T16:43:12.649-08:00Os Lábios Cortados<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiReq8SC7Mvk7PSxukyvP4UP2On3FYqh7F4hZE-U7mh2l-9NFLOQnTJ7s8lPBYoDbif9HDfm1b383UzlV8QMIMGoRbYFcXJe56wp0cn3yUYkKjxejCvS6Fmng-sfrG0ZRHF4DjszlPHRAc1/s1600/despedida_large.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiReq8SC7Mvk7PSxukyvP4UP2On3FYqh7F4hZE-U7mh2l-9NFLOQnTJ7s8lPBYoDbif9HDfm1b383UzlV8QMIMGoRbYFcXJe56wp0cn3yUYkKjxejCvS6Fmng-sfrG0ZRHF4DjszlPHRAc1/s320/despedida_large.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5566288723766506290" /></a><br />Você saiu da sala com as mãos frias, com medo,com a sensação de enterro dos olhos. Não foi do corpo. Senti teu espírito miúdo, desaparecendo, enquanto eu gritava por dentro uma ilusão desnecessária. Dexei-te sorrir ainda o último sorriso lindo, às quatro da tarde, com um abraço límpido e torturante. Depois maltratei. Foi sem querer, absolutamente sem querer que me dispus na tua vida, alma e corpo. Maltratei com uma única passagem de palavras soltas e tremidas. Meus lábios tremiam - sempre tremem no nervosismo sincero. Caí no chão, chorando, com a culpa da sensação de te retirar o singelo canto que eram seus olhinhos.<br />Você saiu da sala com as mãos frias, chorando também, sem dizer nada, com o rosto escondido nas almofadas. Foi embora sem fechar a porta, sem me olhar nos olhos. Morri um pedaço. Não consigo confirmar a paixão que assola e amortalha a mente. A minha vive na vida de outra. Deprimência. Tô largando tudo de uns tempos pra cá. Tudo e um pouco mais. Adeus também. Ou não.Carol De Abreuhttp://www.blogger.com/profile/07333204682765252303noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5341784016550698783.post-31337286874075546332011-01-22T15:00:00.000-08:002011-01-22T15:18:04.887-08:00Antes da viagem<br /><br />Pensava em escrever qualquer sensação de saudade, ou tudo o que eu queria te dizer. Sei lá para quem... Mas hoje o sol bateu forte nos olhos, clareando e dilatando as pupilas de uma maneira que doeu. Juntei as linhas e as pus numa caixa de madeira no quarto. Guardadas.<br />- Quero gastar hoje, minha solidão, com os meninos, enquanto o sol esquenta e faz brotar nossos sorrisos feito crianças, sem se importar com o calor que tira a sensação de doçura do dia. Saí, um deles despediu-se com um beijo nas mãos, o outro suspendeu-me pra estalar a raiva. Amigos são mesmo divinos sorrisos de Deus.Carol De Abreuhttp://www.blogger.com/profile/07333204682765252303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5341784016550698783.post-81526067094312530142011-01-18T17:45:00.000-08:002011-01-18T17:51:57.197-08:00Nuca<br />Dor <br />Pesando<br />Coração devorado<br />Ansiedade brusca<br />A nuca dói<br />Tanto<br />Choro <br />Dor movida a lápis<br />Desencanto<br /><br />Corredeira nas escadas<br />Violão desafinado<br />Alguém me traz uma sombrinha?<br />Tô indo embora sem os olhos mudarem de cor<br />Com o coração descompassado como antigamente<br /><br />A Nunca ainda dói<br />E o rim,<br />meu fantasma.Carol De Abreuhttp://www.blogger.com/profile/07333204682765252303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5341784016550698783.post-54001726399488974322011-01-15T22:10:00.000-08:002011-01-15T22:15:36.939-08:00Li na víscera das horas escassas da madrugada o caos que aquela moça estava sentindo firmar-se por dentro de si. Achei-me, tão curiosamente, parecida com sua sensação.<br />A paixão adormecida dentro de mim voltou seca. Ela estava decentemente me mostrando, sem me conhecer, como eu poderia estar, como eu poderia ser. Li - a nas horas escassas da madrugada, aflita, com os olhos baixos.<br />Caos de lá, caos aqui. Era tudo o que eu queria saber sobre. A paixão adormecida dentro de mim voltou seca. Sorri com os olhos amanhecendo com as rugas doloridas por amar demais. Qualquer tipo de "testa de ferro". Era o que parecíamos.<br />Aquela moça concluiu a base do meu sonho separado da realidade, de alguém que sabe o tempo confuso de continuar. Continuar na peleja da paz acesa dentro do coração.<br />Sinto tanto, e desse estado faço poesia. Desenho olhares. Grito bem alto.Carol De Abreuhttp://www.blogger.com/profile/07333204682765252303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5341784016550698783.post-7565127545716446372011-01-12T21:19:00.000-08:002011-01-12T21:25:56.026-08:00Sem inspiração.<br /><br />Mas sempre que eu tento falar de amor... Perco-me. Sobre mim, sobre eles. Perco-me. Extraio da retina um sorriso. É a minha retina,é meu o sorriso. Não é seu.Carol De Abreuhttp://www.blogger.com/profile/07333204682765252303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5341784016550698783.post-407593436334139282011-01-04T21:46:00.001-08:002011-01-04T21:53:30.960-08:00Cansei-me destes prantos que amolecem meu coração,<br />desses planos aos quais se fazem e jogam tudo às estrelas mortas.<br /><br />Estou com um cansaço do meu canto,<br />das mentiras em encalces de uma verdade que sempre morou nos meus olhos,<br />enquanto morria com o tempo essa paixão que entra no peito.<br /><br />Sinceramente, <br />não tenho tino nem sorte para que esta paz me encontre,<br />e sou sempre convencida de um crime que me fazem, até meio que sem querer.<br /><br />Deixa pra lá,<br />pois esta solidão antiga que me move anda suplanta quase em tudo.<br />Eu fico,<br />eles vão.<br /><br />Amores são canções,<br />e em mim se acabam por algum tempo.<br />Minha perdição começa. Agora. Não sei pra onde vou, nem mesmo o que fazer.<br /><br />- Canção.Carol De Abreuhttp://www.blogger.com/profile/07333204682765252303noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5341784016550698783.post-39945138375708420052011-01-02T21:04:00.000-08:002011-01-02T21:22:24.580-08:00Qualquer Realidade<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitJ9LEiUfTP-cd6ukC7jDr5h_a-02IPxbi_UZ1fRbvvixh5r6x7vk_rNn1pIuXPSIQIS-9BnYV95WKnycAlxJ6oX6DBy-0tZKdFuaAr9hRh5KUgQgQtkP-p_JZZTz8fSqJ2ZmHxtgfgpJ0/s1600/fuga.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitJ9LEiUfTP-cd6ukC7jDr5h_a-02IPxbi_UZ1fRbvvixh5r6x7vk_rNn1pIuXPSIQIS-9BnYV95WKnycAlxJ6oX6DBy-0tZKdFuaAr9hRh5KUgQgQtkP-p_JZZTz8fSqJ2ZmHxtgfgpJ0/s320/fuga.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5557825528723846322" /></a><br />Vou começar a entrar nas suas gavetas,<br />manhãs e solidões.<br />Arranhar seus braços com as unhas de um outro alguém,<br />enquanto debruça-te com medo da lareira que acende ao pé da cama.<br />Vou começar a entrar nos teus anseios,<br />premências do que há de verdade nos meus olhos.<br />Vou entrar com um ar de um ser desvairado e sem perspectiva<br />Dentro de tiCarol De Abreuhttp://www.blogger.com/profile/07333204682765252303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5341784016550698783.post-35525862886859074022010-12-29T22:19:00.000-08:002010-12-29T22:20:46.114-08:00Ei Mãe,<br />já sei o que vou ser quando crescer.<br />E Perdoe-me, se acaso tão cedo<br />eu morrer.<br />Não é culpa minha. Nem de ninguém.Carol De Abreuhttp://www.blogger.com/profile/07333204682765252303noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5341784016550698783.post-77742268592747846352010-12-26T20:43:00.000-08:002010-12-26T20:45:21.458-08:00EncantamentoNão precisa ir ainda.<br />A cor do ar sistematicamente muda ao molde seu.<br />Queres algo mais completo para ver se tu ficas por algum tempo mais?<br />Não há verdade nenhuma que um grito vicioso de amor para escutares.<br />Tá tudo bem, tudo em paz, quando as nossas almas se encontram.<br />Eu? Sou apegada. Eis a verdade.<br />- Choro tanto de abandono.Carol De Abreuhttp://www.blogger.com/profile/07333204682765252303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5341784016550698783.post-52391155431914342192010-12-24T06:49:00.000-08:002010-12-24T07:51:41.876-08:00NatalQue o Natal transcenda em vossas almas a poesia de um dia especial da maneira que cada um o celebre. Que o sorriso de uma criança devolva à sua face o mesmo sorriso. Porque o Natal me lembra muito a infância, um sentimento que deveria estar vivo a todo o momento.<br />Amo vocês.<br />Feliz Natal a todos.Carol De Abreuhttp://www.blogger.com/profile/07333204682765252303noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5341784016550698783.post-18959715407912027382010-12-24T06:42:00.000-08:002010-12-24T06:45:01.383-08:00Por mimEu não sei por que motivo escrevo. Mas diria que é uma forma de expressar um encantamento ou uma imaginação sentimentalista. Talvez eu deva mesclar estas três situações: Encanto/Imaginação/Sentimento. Tudo que escrevo é uma grande mentira, é uma grande verdade. Tudo o que escrevo sou eu. Ali é onde você me reconhece realmente. Não suporto que lhes retirem o perfume das minhas palavras. Se sou uma escrita emblemática, é porque assim deva ser eu, já que sou o espelho do que escrevo. Eu não sei falar muito. É melhor o silêncio na sua afirmação escrito. <br />Obrigada por estarem sempre por aqui estas almas sensíveis que me amam.Carol De Abreuhttp://www.blogger.com/profile/07333204682765252303noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5341784016550698783.post-3084952003491229192010-12-22T13:58:00.000-08:002010-12-22T14:01:00.690-08:00MetadeComposição: Oswaldo Montenegro<br /><br />Que a força do medo que tenho<br />Não me impeça de ver o que anseio<br /><br />Que a morte de tudo em que acredito<br />Não me tape os ouvidos e a boca<br />Porque metade de mim é o que eu grito<br />Mas a outra metade é silêncio.<br /><br />Que a música que ouço ao longe<br />Seja linda ainda que tristeza<br />Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada<br />Mesmo que distante<br />Porque metade de mim é partida<br />Mas a outra metade é saudade.<br /><br />Que as palavras que eu falo<br />Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor<br />Apenas respeitadas<br />Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos<br />Porque metade de mim é o que ouço<br />Mas a outra metade é o que calo.<br /><br />Que essa minha vontade de ir embora<br />Se transforme na calma e na paz que eu mereço<br />Que essa tensão que me corrói por dentro<br />Seja um dia recompensada<br />Porque metade de mim é o que eu penso mas a outra metade é um vulcão.<br /><br />Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.<br /><br />Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso<br />Que eu me lembro ter dado na infância<br />Por que metade de mim é a lembrança do que fui<br />A outra metade eu não sei.<br /><br />Que não seja preciso mais do que uma simples alegria<br />Pra me fazer aquietar o espírito<br />E que o teu silêncio me fale cada vez mais<br />Porque metade de mim é abrigo<br />Mas a outra metade é cansaço.<br /><br />Que a arte nos aponte uma resposta<br />Mesmo que ela não saiba<br />E que ninguém a tente complicar<br />Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer<br />Porque metade de mim é platéia<br />E a outra metade é canção.<br /><br />E que a minha loucura seja perdoada<br />Porque metade de mim é amor<br />E a outra metade também.<br /><br />- Acabei de escutar. Isto é muito lindo. É uma canção declamada.Carol De Abreuhttp://www.blogger.com/profile/07333204682765252303noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5341784016550698783.post-87350302366722552892010-12-19T18:53:00.000-08:002010-12-19T19:35:17.865-08:00Eles TrêsEle é um pedaço da minha alma gêmea. Elas duas são dois corações que andam pendurados e amarrados bem fortes na minha mão, de um jeito tão diferente do meu, mas tão imensamente apreciável de se conviver. Ele é um inconveniente de mãos cheias, grosso, mas algo simples e amável, conhecido tão bem por mim que dá raiva de sê-lo tão fundo. Elas duas são dois risos dos meus desastres absurdos, e mesmo quando sou a mais velha e a mais super protegida, amo-as de um modo concentrado. Ele é o mais difícil, sistemático e cúmplice dos meus crimes, casos, e basta um olhar fundo no meu para entender o que se passa ao redor: Gargalhada. Elas são razões pelas quais se devem sair de casa para passar a tarde falando besteiras, como crianças que sorriem sem pedir licença de alguém, e se todo mundo continuar olhando para a zona, nós nos abraçamos. Ele é o formidável, elas também são. E mesmo quando não me deixaram levar o refrigerante da padaria para casa, continuei amando-os ainda mais.<br /><br />Para D.,S.,W.Carol De Abreuhttp://www.blogger.com/profile/07333204682765252303noreply@blogger.com2