terça-feira, 8 de setembro de 2009

Serenidade


Demorou para que viessem... Mas clamei e até que chegaram, enfim. Era como se necessitasse tê-las à minha alma e incrustá-las em sintonia no papel. As letras são minhas eternas amantes. E também de tudo o que há nos meus olhos.
Necessitava tão demasiadamente! Porque minha alma estava plena como há muito não estava. E nas minhas mãos o toque de uma borboleta...
“Depois de um fúnebre enterro, ressuscitavas com um toque suave nos olhos, com os cabelos volvidos ao vento, como um ser reduzido, mortal, que decifra a vida sem palavras, e que sente o amar nas criações divinas.”
Depois que sentimos o coração relaxado, o destino - este virtuoso - revela-nos tantos fatos verídicos e até mesmo inesperados. Ele é sábio, não tenham dúvidas.
E eu devo dizer-lhes que hoje eu sorri ao vento acariciando as palmeiras à tarde, e ao galo cantando com um ar afoito e bravo, ao ouvir as vozes dos que me completam definitivamente, e desenhá-los em minha mente para que nunca mais se desfaça. Hoje eu sorri porque eu recebi belos presentes que me avivaram o ser, e um deles tão inesperado. Estou feliz pelo fato, e por saber e ter a honra de sentir a beleza que a alma das pessoas possuem em uma tremenda simplicidade.
A todos vocês a minha doação, minha amizade, meu verde amor.

“Vê. Repara bem nos meus olhos.
O resto é algo que não importa.
Sente meu coração oscilar.
Sinta-me. Para que então possas falar-me.
Tudo o que sou paira nos meus olhos
Como um espelho sobre a minha alma.
Assim me disseram...
Meu apego, meu amor por vós, seres.
Minha eterna imperfeição.”

Carol.

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