Retirar-lhes o perfume é um desacato à minha insensatez! (Direitos autorais reservados)
sábado, 22 de agosto de 2009
Embriaguez
Estou com frio... Sentando à beira de um abismo com litros e litros de álcool no reflexo de meus olhos, perdurando imagens em minha mente inflexíveis.
Soou o vento teu perfume nauseando meus sentidos. O que deturpa meu corpo ao teu, à minha alma freme. Rompeu-se um clarão assustador e uma vibração a atirar-me naquele buraco negro em frente às minhas alucinações dementes.
Voltei-me aonde estava com um impulso inumano, como se uma força bem maior o fizesse.
Caí no chão gélido e molhado com um cansaço... Das mãos, pernas, braços. Costas e a mente.
Havia um espaço tão vazio naquele lugar, mas eu não tinha pretensão alguma de retornar aos fantasmas de qualquer cidade povoada mais próxima.
Adormeci naquele estado de loucura com o frio assíduo golpeando-me a pele, e, um coração infracto por mãos precárias.
Carol de Abreu
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