domingo, 2 de agosto de 2009

Aura


Desponta tão fremente, cáustico.
Em tons laranjas
Amarelos focos de luzes

Tem uma flor suspensa em um galho
Quase que para soltar-se
E ela marca os meus olhos
Assiduamente todas as tardes

Jorra uma fonte de agonia
Em minhas mãos ansiosas
E eu lhe lanço um silêncio nos olhos
Lanço-lhe um silêncio que a faça desprender-se

Desprender-se em minhas mãos

Carol de Abreu

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