segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Vento Passado de Agosto


Vento Passado de Agosto
Vento vasto do encantamento do teu rosto.
O espiríto mágico da porta dos fundos que chega
Eu sabia que virias, criança.

O Teatro, o piano, a criança.
O cheiro do ar relativo como uma dança

Suspenso o estado do tempo
Não eras tu mesmo o túmulo convulsivo da minha voz
Não era
És uma criança que molda o senhor estado dos meus olhos. Agora.

O Teatro, o piano, a criança.
O cheiro do ar relativo como uma dança

Confesso que sejam eles mesmos olhos de frutos
Aperriados demais
E tu não sabes o poder do sagrado?
És uma graça. Sou uma graça.

Doei o ódio às carcaças do mundo
Para te conceder o amor como um fluxo
Perdoe-me, mas eu não sei de nada.
E talvez seja por isso que eu seja também uma criança que te ama.

Um sorriso.

5 comentários:

  1. Apesar de hermético, alguma coisa desta nova escrita me passou uma sensação...
    Não sei definir, mas sinto que foi algo bom.

    E agora?
    Isso daria uma bela música...

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  2. Estou ouvindo Love me tender do Elvis e isso criou uma atmosfera tão romantica n____n Carol, suas palavras passam um sentimento, é um sentimento diferente que não sei dizer exatamente o que é; mas sim, é uma coisa boa.
    Beijos

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  3. Já tenho a melodia.
    Como se trata de algo q me provocou sensibilidade tamanha, acho q a melodia ficou muito sentimental. Exige uma voz bastante emocionada, quiça!
    :p
    Beijão!!!

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  4. Vento passado de agosto
    Vento vasto do encantamento do teu rosto...
    Belo poema, belas palavras te encantamento. O ritmo ficou bom, bem musical. Deveria musicar esse poema, mas cantada numa voz sensivel.

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