sábado, 17 de julho de 2010

Lascivo



Teu corpo esmorecido no meu ao passo de te sentir as mãos dilatarem e os pêlos dos teus braços invadirem-me as costas sem consentimento decisivo. Um intruso pintando os meus seios com dedos frios complacentes, que pareciam durar tanto quanto a imortalidade do colosso céu azul.
Teu corpo esmorecido no meu ao passo de te tomar os lábios como um último alimento que supriria os meus no ato de um longo desejo que mata, dilacera as vestes. Eis que o farto cheiro teu de pele consentia no abuso de desconcertar os sentidos, enquanto o interior de mim sorria do acaso, ditando um ato de palavras para te encobrir o rosto. Já inevitavelmente nu.

3 comentários:

  1. Carol, você ja deve estar de saco cheio de eu dizer que seus textos são incriveis, mas é porque não consigo pensar em outra coisa para dizer. Como nesse texto, em poucas palavras você conseguiu descrever tanto...
    Beijos Carol! :*

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  2. Tá uma merda!
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    Putaria! Tá bem legal mesmo. Gostei!
    :p

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  3. Que linda a foto!
    Entrei no poema e juro que vi cada cena escondida! rs

    um beijo, carolzita!

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