domingo, 30 de janeiro de 2011

Minha doença são estes pensamentos simultâneos, sem acordo, que se distribuem feito estrelas num céu noturno. Caem elas sobre o corpo e aterrorizam meus encantos. Tô doente, nos tempos que choro, quando a sensação de pureza dos homens desaparece por um instante de dentro de mim. Tô sorrindo feito uma criança que sente o coração crescer, com medo. O tempo é efêmero, sem cuidado, sem que percebas ele toca teu rosto e te surpreende exato. Assim como a sensação do toque do vento, breve e sensitivo. Vou deixar que meu coração rompa as barreiras dos desejos, e concentrar meus olhos naquilo mesmo que dói. Que posso eu fazer se minha sina é corromper-me junto às estrelas solitárias?
- Alguém me traz uma sombrinha? Meu tempo é curto. Tenho medo da minha própria doença dilacerando docemente meu sorriso. Amor é amor.

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