domingo, 27 de junho de 2010

Nada de impune no meu seio
Pois tudo o que amo parece amor de menina
Parece amor de uma criança que canta e chora com feição
Eu vivo deste tipo de cálice que nao sei dizer-lhes se incomoda
Mas é um vento que molda
Pareço pulsar da cama quando nos sonhos em que apareces ou aparecem
Pareço romper comigo mesmo o fado que contradiz
E seja isso quem sabe o que atormenta
De onde é que surgi, Deus?
Enquanto estou a cá com interrogações que passeiam sobre os braços
Com tantas vagas lembranças de paralisações que por estes olhos foram feitas
É tudo muito sem nexo para vós
E para mim um vasto jardim com rosas perfumadas que deturpam e entorpecem
Eu sei lá de que substância fui feita! Eu sei de tanta coisa... Mas não sei nada sobre as interrogações que passeiam sobre os braços meus.

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