quinta-feira, 3 de junho de 2010

Companheiro

Sinto-me ausente na tua ausência
E todas as coisas
Pairam em lugares separados
Sem brilho ou cor

Somos crianças
Como sempre fomos
É assim que me sinto
E não os deixo te zombarem

Sinto-me ausente na tua ausência
Em algum vazio que se firma
Quando não estás
Ou não me presencias

Moras em mim
Na casa mais bem aconchegante
Quando te escuto os passos
Aproveito a tua estadia

Tua voz em tonalidade grossa
E o coração manso
Como nenhum outro ser

Teu sangue vivo e vermelho
Corre nas minhas veias
Minha admiração e orgulho

Ao meu irmão Gerson de Abreu.

Meus parabéns pelos anos de vida na minha vida. Na nossa vida.
(Para o dia 02 de junho)

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