quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Uma Daquelas Manhãs

Uma daquelas manhãs
Em que a chuva rouba a cena
E nos movem os olhos
A ver estrelas
Na cama sem beira

Um som instigante
Tão afável quanto as flores
Que suspiravam lá fora
Ares de outras cores
Superficial e variável

Era uma daquelas manhãs
Em que o sol não acende
E o frio é apreciável nas veias
Como algo que instiga

Pus sandálias e tirei as correias

E o canto da chuva espreitou
Uma apreciável história sob a mente
Longíqua e clara
Elevada de intensos anseios
Ao corpo quente

2 comentários: