domingo, 15 de novembro de 2009

Um amigo de Tocantins chamado Fábio, fantástico e poético, enviou-me esta beleza que é a expressão de uma alma em estado de poesia.
Obrigada, humilde poeta.

'Porque a poesia nunca é do poeta. Mas de todos que a lêem.'

Sina do poeta
É dizer o não dito.
É sentir o sabor das coisas
e nelas se lambusar.

Sina do poeta
É achar o oculto
dentro do obvio.
É vê nas entrelinhas
e nelas se entrelaçar.

Sina do poeta
É procurar a poesia...
Nas sombras da noite.
No céu estrelado.
Ou alvorecer da aurora.
Dentro de uma chuva tempestuosa.

A siina do poeta
É um verdadeiro desatino.
É um andar descompassado.
Que troca passos com o vento...

Fábio.

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