segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Desabafo


Último mês do ano chegando.
Parei um pouco a pensar como este ano atravessou rapidamente, com tudo acontecendo também rapidamente. Estava adormecida há algum tempo. E eu me sobrepus sobre. Acordei com a luz direita no meu ombro. Não tenho absolutamente nada a reclamar, mas procurar entender todos os fatos que aconteceram ruins ou não. Tudo o que se passou comigo ou com alguém querido de fato difícil me fez crescer a alma como uma flor que germina através das forças do mundo. Mas nunca estar de acordo com ele.
Eu não posso reclamar de nada, porque eu ganhei das forças divinas belas criaturas que me fazem um bem a me completar. Eu não preciso de mais nada.
Odiei o tempo e quem estava nele, e hoje eu concedo minha luz, meu sorriso a este ser, reciprocamente. Surpreendeu-me.
Dei-me o valor às boas pessoas, e por mais que elas sejam muitas vezes egoístas, eu não as deixo, porque as reconheço a alma. Não me perco nas pessoas estranhas para mim, atendo quem me faz bem. Muitas delas imperfeitamente, mas porque também sou imperfeita e egoísta como elas.
Eu as amo.
Sinto-me hoje mais livre, com o coração cantando ao vento, os olhos embolados, as mãos incansáveis.
Sou uma criança feliz.
É melhor eu parar por aqui!

"Mains velours que j'ai touché son épaule, avec une belle lumière à me traîner devant le front. Touché moi comme un être imaginaire et d'ami. Et j'ai dit - je suis toujours, toujours avec vous. Je sentais leurs ailes balayer mon esprit pour aller avec mes mains et mes yeux. Je ne suis pas un visionnaire, mais un sentiment humain."

“Mãos de veludo me tocaram o ombro, com uma luz encantadora a me arrastar a testa. Tocou-me como um ser imaginário e amigo. E me disse: - Estou sempre, sempre contigo. Senti suas asas varrerem minha mente a ir embora com minhas mãos e os meus olhos. Não sou um ser visionário, mas um humano sentimental.”

Às pessoas que eu tenho um grande afeto. E sabeis que são. É tudo o que me faz ser.
À Natureza. Aos Anjos.

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