domingo, 13 de fevereiro de 2011

Então a gente saiu correndo, dobrando a primeira esquina com o violão nas mãos, desafinando com o toque do vento ligiero. Duas da manhã, os dois e eu com os cabelos arrepiados, correndo dos caras. Olhamos uns para os outros e demos uma boa risada, como bons amigos fazem e sentamos na sarjeta em frente ao teatro, perto da brisa do mar. Cheiro do mar. Aí ficamos ali mesmo, ecoando vozes mesclando a minha com a deles. Nem vi o sol nascer, dormi num banquinho, escutando somente eles, e lembrando de como é bom correr com emoção e amar sem razão as coisas simples. Lembrei deles também, gente que só com sorriso abranda meu coração. Manhã clareou uma saudade, que eu senti as mãos enxugarem as lágrimas bonitas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário