quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

É na superfície da noite que a alma branca salta sobre as vísceras dos olhos, enquanto uma sensação de liberdade que bate no rosto pelo vento das sete horas faz adormecer as pálpebras leves. A brisa que há nos fins de tarde, bem aqui, eleva na cor das nuvens nenhum desejo, motivo. Faz brotar no ar um suspiro longo, determinado e sem destino. Tenho um caminho enfim. E dele faço o aguardo, o sorriso, a realização dos astros.

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