sábado, 1 de maio de 2010

Meus Olhos de Ressaca da Noite Passada

Ta qual um corpo que adoece
Emerge!

o que me houve foi a evasão da palavra minha
Em tons e riscos clareados
Mas nunca ousei dizer
Em hipótese convicta minha poesia breve e tímida
como desta forma vez
Loucura que desvairou sentidos célebres
Enquanto me gritavam e amarrotavam minha roupa
Nem se quer escutava-os
E o feito, logo, um caos transbordando ao corpo
o freme, o queixo, pés frios
Vômito no pano da cama
E uma flor a ti do outro lado da zona

Larga tua garrafa
Que eu largo a minha

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