sábado, 8 de maio de 2010

Letras Compartilhadas


Vibraste à sombra quente que te ofegou serenamente à freme precisa de teus atos
Debruçando no leito azul das terras tuas mãos frenéticas
Em aromas certeiros sob tua face embaraçada
Sob a tua boca vermelha, teu olhar distante, sereno, olhando pontos serenos ao ar.
- Olha!
- Só sao vistas por ti. Elas pousam em ti.
São só fantasias ao redor das formas tuas. É presente meu senti-las. Pousam como aves à sombra da liberdade.
E o silêncio, que te lembra, tão sereno, doce. Aquele ar que te toca te usurpa! É o mesmo que timidamente encosta em mim. Migrando teu aroma, das gotas que caem dos teus dedos.
Orvalho de uma manhã de sol raivoso tomada pela ira da tua beleza
Volúpia! Deslumbre! Carregas contigo a poção da felicidade, pequena andarilha suja de tinta amarela. Deusa do sol, roubaste o lugar do astro, do dono do dia. Tomaste p si o calor.
E todo o resto das forças divinas à base dessa tua beleza triste e afável. Aceitando-te a própria alma no lugar da minha.
Mórbida leveza tuas plumas pintadas de cores tuas. Próprias e invisiveis. Eu as vejo. Vejo o amrarelo amigo que me cega.
Faça-me às tuas formas inviaveis. Dobre-me, contemple-me, use-me como um jardim próprio teu ao qual possas dançar à noite celeste.
Deitar ameno ao ar, sobre minhas flores, sentir as rosas que tu cultivaste, o sol que tu moldaste, banhando tua pele, teu cabelo tuas maos douradas tocando o topo das montanhas, da vida. Da minha vida
Com a leveza de alguns dedos azuis feitos de frestas delicadas comparaveis ao te tocar os cabelos, a embaraçar-te a face em emblemas sorridentes.
Timidez embriagante, doce, jovem. Belo ser que me enfeitiça, deixa-me as náuseas por maior ansiedade em ti, por teu olhar.
Olha aqui para este ser que está a te olhar
Por entre o vidro da tua janela...

Porque eu não sei dizer poesia quando tudo se parece com ela.

Adentram-me faíscas misturadas às rosas perfumadas... E dá pra tocar sem se machucar tanto. Não são letras minhas. São nossas.

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