Se eu pudesse sentir todas as boas sensações
Gostaria de sentir contigo
Que desenrola e muda o contato por onde passas
Não assimilas e nem julgas
Finca como uma estrela taciturna
E projeta teus olhos a favor da poesia
Se eu pudesse curar as feridas do mundo
Guardaria-te no cume de uma árvore
Entre as entranhas da natureza
Para que não te corrompessem
Perante aquelas sondagens absurdas
Que perfuram o coração dos seres sensíveis
Se eu pudesse encontrar uma forma à tua maneira
Calaria-me como um ser tonto
Que não te reconheceria com ares iluminados
Esqueceria-me de como dormes suave em mim
Ou como quando despertas tocando no meu coração
Com dedos suaves e amigos
Se eu pudesse conceder-te algo sob minhas mãos
Concederia-te um silêncio que te espalhasse paz
Que se misturam no teu ser
Amor infinito que te espalha
Que me espalha
Um espelho à nossa frente
' Alguém perguntou-me ao ler para quem eu havia escrito.
Disse que não sabia. Estava escrevendo para não morrer jamais. Estava escrevendo por causa do amor. Talvez estivesse mentindo ou não.'
Retirar-lhes o perfume é um desacato à minha insensatez! (Direitos autorais reservados)
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Amor
Que é mágica atrelada
Sob vossos olhos
Esquivos e vidrados
Que é uma dor revestida de ódio
E ternura logo mais
Isto que é loucura sem medida
Em panos moldados à paixão
E fica límpido ou sujo
Ardente ou calado
Egoísmo comedido
Por entre as veias que pulsam
E os rastros de perfumes
Eles ficam em vossas nucas
E nos ares a todo o instante
O Amor que é doar-se
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