quinta-feira, 26 de julho de 2012

Não! Não sou escritor, nem muito menos ser convicto de paz! Sou nervos precisos e abundantes rumo à estadia de caos, a minha, a sua. Talho verde rompendo as esporas precisas do ar. Se ficar, pereço, se entornar a passagem para ir, estagno. É tudo fio de seda permeado de combinações, espaço abrupto entre um palavrear e outro. É tudo sonho, bem-me-quer, malmequer, solidão extasiada de vida através da janela embaçada com letras maiores. É tudo meu, absolutamente seu, uma vez que a proeza do estar e ser no mundo não a de me rondar certamente só. É tudo vívida estadia de bagunça incansável de almas, rabisco lancinante ora estreito, ora alongado. É tudo um permear de fundas pronúncias rompidas com um vômito: (in)definidos borrões presos no incansável talhar do ser. Impor as letras nada mais é que um pânico, espasmo singelo entre a dissonância de revelá-las e a sensação de possui-las.

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