segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Soa um ar que se cala na beira dos meus lábios
Sentidos calados formigando minhas mãos
E nem sei se é algo que aterroriza os anseios
Mas é uma paz efêmera que descansa meus membros
E restaura o que não há no peso
Dá-me uma asa à ilusão que são estes versos
Os meus versos
Que transordam formas em silêncio e espanto
Delineam o espaço da voz
Na chama fria que está no encanto
Saber sentir e não ter a certeza
A confusão que se espalha nos olhos aéreos
Em convicção de um amor
Amor que em todas as formas é belo
Ao menos a que me contagia

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